Desde que o termo ESG – Enviroment, Social and Governance (Meio ambiente, Social e Governança, em português) surgiu, o mercado vem passando por reviravoltas constantes. Diversos instrumentos financeiros vêm sendo criados com o intuito de viabilizar a conquista de capital para o financiamento de atividades econômicas sustentáveis. Dentre esses, existem os Green Bonds, ou “investimentos verdes”, para aqueles interessados em sustentabilidade. Confira mais sobre esse modelo de investimento com a Ética Ambiental!
Assim como outros títulos, os green bonds são parte do mercado financeiro, como títulos ESG. Os Títulos Verdes, Sociais e Sustentáveis são instrumentos de dívida emitidos por empresas, governos e entidades multilaterais. Eles são negociados nos mercados de capitais com a finalidade de atrair investimento. Este será para projetos que tenham como propósito um impacto socioambiental positivo.
Já os Sustainability-Linked Bonds (SLB) são instrumentos de dívida que tem como objetivo final fazer com que o emissor alcance metas ESG. Estas são calibradas a partir de indicadores-chave de desempenho. Esses títulos poderão ter suas características financeiras e estruturais alteradas. Isso dependerá do atingimento ou não das metas de sustentabilidade pré-estabelecidas.
O Brasil desponta como um destino de especial interesse para investimentos financeiros em Títulos ESG. Por conta de sua alta capacidade de atuação. Em resumo, os principais tipos de títulos ESG são:
Os títulos ESG não são regulados até o momento. O que existe é uma autorregulação e padrões amplamente aceitos por emissores e investidores. O principal deles é o Green Bond Principles da International Capital Markets Association (ICMA). Esta é uma organização global de autorregulação dos mercados de capitais. Na mesma linha, há o Social Bonds Principles, o Sustainability Bond Principles, ambos também da ICMA.
Outro padrão amplamente utilizado quando se trata de green bonds é o do Climate Bond Initiative, que tem um programa brasileiro. Tanto para os títulos com dinheiro quanto para aqueles ligados a metas ESG, a ICMA recomenda que os emissores contratem uma revisão externa antes da emissão.
Esse revisor vai verificar e atestar o alinhamento da emissão aos “princípios” do ESG. Em especial a adequação dos projetos no caso dos social e green bonds e dos indicadores-chave e metas, no caso dos SLB.
Os bancos de investimento originam e estruturam as operações de títulos ESG. Em suma, são eles quem conversam com as empresas sobre a oportunidade de emitir um título nos padrões ESG.
Por essa razão, na prática, eles assumem o papel de emissor de “primeira opinião”, ao filtrar as operações que merecem o rótulo ESG.
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