Conservação de solo: como a rotação de cultura ajuda e como funciona

A rotação de cultura é uma prática agrícola que surgiu como alternativa à conservação do solo. Nessa técnica, ocorre a alternância planejada de espécies diferentes em uma mesma área após um espaço de tempo. Já conhece?

Neste artigo, a Ética Ambiental explica melhor como funciona esse processo e como ajuda o meio ambiente. Confira abaixo!

Rotação de cultura: como ajuda o solo?

Como dito acima, a rotação de cultura consiste na alternância de espécies vegetais na mesma área. Ou seja, quando tiramos uma cultura do seu espaço e replantamos em outra, e assim sucessivamente. Isto é, após um certo período de tempo. O princípio da rotação é não repetir a mesma cultura todos os anos na mesma área. 

Essa prática possui diversas vantagens para o solo. Entre eles, podemos citar a manutenção da fertilidade. É um dos métodos mais eficazes para garantir esse benefício. Isso porque uma cultura extrai determinados minerais do solo, enquanto outras retiram outros nutrientes. Ao explorar profundidades variáveis do solo, bem como sistemas de plantio, ocorrem trocas importantes entre as plantas. Como consequência, há o fortalecimento do solo, bem como melhora a produção.

A rotação ainda pode gerar os seguintes benefícios:

• preserva o solo;
• aumenta a quantidade de matéria orgânica;
• contém a erosão;
• diminui a quantidade de plantas invasoras;
• controla pragas e doenças;
• recicla melhor os nutrientes daquela terra.

Como fazer rotação de cultura?

1- Selecione as espécies

O primeiro passo para implementar a rotação de cultura é selecionar bem as espécies. Mas, como fazer isso? Utilize seus conhecimentos prévios de plantio. Se necessário, pesquise. Também não se esqueça de mesclar diferentes grupos. Além disso, siga nossas recomendações a seguir! Escolha:

• vegetais adaptados às condições edafoclimáticas da região;
• aquelas culturas que apresentem capacidade de recuperar o solo;
• plantas que produzam fitomassa suficiente para controlar os processos erosivos e reduzem a perda de água;
• espécies que melhorem o solo, a fim de diminuir a ação de pragas, doenças e ervas daninhas;
• brotos que ofereçam aproveitamento nutritivo diferentes.

Veja algumas recomendações de plantas:

• Gramíneas: milho, arroz, sorgo, trigo, milheto, aveia preta, aveia branca;
• Leguminosas: grão-de-bico, feijão, soja, amendoim, feijão guandu, crotalária, lablab, tremoço;
• Asteraceae: Girassol

2 – Prepare o solo

Depois de escolher as espécies para sua rotação de cultura, é hora de preparar o solo. Prepare o adubo e faça a calagem (possui composição com maior concentração de cálcio e magnésio). Essas são as melhores técnicas para garantir fertilidade e bons resultados. Garanta que seu material é de qualidade!

3 – Plante quando for a melhor época

Também é importante entender qual a melhor época para fazer o plantio inicial. Afinal, plantar a espécie na época certa vai garantir que o vegetal cresça e que o solo continue viável. Por isso, busque saber qual a melhor época para as culturas escolhidas!

4 – Estabeleça um período adequado para a rotação

Por fim, defina o período de replantação adequado. Quando é a melhor hora para trocar as espécies de lugar? Pesquise! Cada uma das plantas possui suas necessidades específicas. Entenda-as e as considere. Utilize sempre o mesmo período de tempo! Fertilidade e saúde do solo garantidas!

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